JUARA - MATO GROSSO - Riqueza brasileira

Estive em Julho de 2011 na cidade de Juara no Mato Grosso ministrando um Seminário Empretec, e me deparei com uma cidade bem interessante. É um pequeno município ao norte de MT com 32 mil habitantes e 1,5 milhões de cabeças de gado, isso mesmo, é o município do Brasil onde tem o maior rebanho bovino. Banhado pelo Rio Arinos, Juara tem clima quente e úmido.
Uma aventura foi a ida até lá. Parti de Cuiabá num vôo da Trip de 50 minutos para Sinop, daí fui de carro 300Km até Juara, mas desses 300Km, 200 deles são em estrada de barro, pasmem, mas andei 200Km numa BR sem pavimento. Embora eu entenda que com tão poucos impostos pagos pelos brasileiros, não tem como sobrar dinheiro para asfaltar estradas, uma vez que esse dinheiro destina-se a coisas mais importantes como sustentar alguns privilegiados.
Vixe, que revolta né? Então vamos as fotos que é melhor...
A Igreja Matriz tem a arquitetura bem interessante com imenso salão sem nenhum pilar. Sua cúpula superior é formada por vitrais que a noite são iluminados e embelezam seu interior. Aproveitei esse dia para entrar na Igreja e pedir perdão pelos meus pecados, fiquei uns 15 minutos tentando lembrar algum e não consegui... acho que estou no rumo da canonização.
Este foi o hotel onde me hospedei. Excelente relação custo/benefício. Bom café da manhã, bons quartos, com split, TV a cabo, internet wifi, cama Box, chuveiro com água quente e forte, duchinha higiênica de lavar boga, e um auditório excelente onde ministramos o seminário. Isso tudo com uma diária de R$60,00. Indico.

Aquele modelo de azul compondo a foto é o amigo e companheiro de trabalho, Alsemir, conhecido também como Alse... No início fiquei preocupado com esse apelido, mas depois vi que não tem nada a ver com o animal chifrudo, era só uma contração do seu nome.
Eu, Alsemir e Fernando que nos recepcionou em Juara com uma hospitalidade incrível. Fernando nos levou para conhecer esse excelente restaurante a beira do Rio Arinos, chamado “Ilha do Netinho”. Foi show de bola! Agora adivinhem porque o restaurante se chama “Ilha do Netinho”?  Exatamente porque fica numa ilha onde o proprietário se chama Neto! Incrível né?
Jardim da Ilha do Netinho. Local lindo de ótimo bom gosto. Só não sei por que os animais são tão calados lá, esse ganso aí da foto não deu um piu.
Pegamos uma mesa de pista, neste deck de madeira onde o Rio Arinos passava em baixo. Muito agradável. O Alsemir só toma suco de maracujá e fica chateado quando não tem. Olha ele rosnando para o garçom.
Amigos esse almoço foi um banquete, não lembro ter comido um peixe mais gostoso do que a Matrinxã servida aí, simplesmente fantástica, o arroz branco com o pirão fizeram a combinação perfeita para acompanhá-la. Foi duro voltar ao trabalho depois, e de braguilha aberta, pior.
Preparativo para pescaria no Rio Arinos. Essa tarde valeu a viagem. Mas pra confessar, entrei na água para compor a foto e saí correndo, pois rola um tal de Jacaré por essas águas.
Os amigos Fernando e Alex no comando do Barco. Proporcionaram esse dia maravilhoso em Juara. Só navegar por esse Rio contemplando a natureza já valeu. Mas isso também serve de desculpa por não ter pescado nada.
Pescadores a postos. Olha a cara do Alsemir, fiquei na dúvida se ele estava se cagando ou só fazendo o “pantim” de ter fisgado um peixe.
Pôr do sol no Rio Arinos. Essa imagem estava acompanhada do barulho das águas, dos cantos dos pássaros e do harmônico ‘silêncio’ das matas, é um privilégio assistir esse espetáculo. Ficamos aí até o anoitecer quando os maruins começaram a picar a gente, e estávamos com repelente, mas acho que os bichinhos estavam cheirando o repelente no corpo da gente para lombrar, fiquei na dúvida se passamos repelente ou ‘atraente’ de mosquito.

NEW YORK

Imperdível. A Times Square é inesquecível.
Essa viagem aos EUA foi talvez a melhor da minha vida. A companhia de todos e o momento de cada um fez desses dias lembranças eternas.
Mas teve uma coisa a lamentar. Em 1998 não tínhamos câmeras digitais e as fotos não são boas, e olhe que o Picasa ajudou MUITO!  
Todinho, Flávio, eu, Ronaldo, Xande e Toninho no Manhattan Mall. Macharada tomando cerveja enquanto a mulherada passeava pelas lojas.
Vocês acham que com essa risadagem toda, qual foi o assunto do momento? Flávio expressou bem no seu gesto...
Todinho e eu nos esbaldando na neve em frente ao Hotel Milford Plaza na 8a. Avenida.
Atrás da gente vejam a placa "ONE WAY" que significa mão única. Claro que paguei o mico, já chegando na cidade, quando perguntei pro guia se aquela era a '1a. Avenida'. Ele riu e deu o silêncio como resposta.
Primeiros flocos de neve deste natal, em frente ao Hotel Milford Plaza, muito bom, excelente localização e preço justo.
Foi fácil identificar os matutos hospedados no hotel neste dia. Quando começou a cair a neve a matutada toda saiu correndo pra ver, inclusive eu.

Aklégia, Flávio, eu, Adriana, Toninho, Ana Flávia, Edmara, Ronaldo, Lyz e Xande jantando na noite de natal no finado Tavern on the Green, no Central Park.
Reservamos e pagamos antecipadamente desde o Brasil esse jantar. Tinha um atendimento excelente, uma linda garçonete não deixava nossos copos de água vazios. Ao final do jantar o preço de tanta gentileza doeu. Foi a água mais cara que já tomei na vida, e o pior é que todos nós achávamos que estava incluído no jantar, mas não estava. Ai!

Tradicional Árvore de Natal do Rockefeller Center. Ela é montada desde 1931.
Esse japonês aí do lado, olhou para nossa câmera com apenas 01 botão, o de tirar a foto, tirou a dele do bolso, fez um ar de riso e saiu. Uma humilhação! 


Pista de patinação do Rockefeller Center. Um burburinho incrível na época do natal.
Ficamos um tempão esperando tirar essa foto com tantas pessoas passando no local. Na hora que falei "agora!" o retratista deu o click, aí fiquei com essa boca de sapo cururu. Sacanagem!
Imperdível fazer uma caminhada contemplativa no Central Park.
Nesta época do ano as árvores ficam secas e suas folhas caem. Quando íamos chegando ao park, uma brasileira fez o seguinte comentário: "vixe, parece a caatinga do nordeste do Brasil". Era realmente igualzinho, inclusive o frio de menos dez graus.

Imperdível. Assistimos o Fantasma da Ópera na Broadway .
Neste espetáculo especificamente houve um diferencial. Todinho deu uma roncada num momento em que todo teatro estava em silêncio. Até ele próprio se assustou acordando com um pulo da cadeira, e as pessoas no seu entorno ficaram achando incrédulos que aquilo só poderia fazer parte do show, era a única explicação.
Edmara, Aklégia, Nena, Ana Flávia, Lyz e Adriana no Pier 21 com as Torres Gêmeas ao fundo.
Esse foi o maior frios de nossas vidas. Era um micro-ondas ao contrário, começava a gelar pelos ossos, as roupas não adiantavam de nada. Ô saudade de Mossoró!
Estátua da Liberdade ao fundo. Ícone de Nova Iorque, recebida de presente da França em 1886. Foi estruturada por Gustave Eiffel, o mesmo da Torre Eiffel.
O fotógrafo preferiu o céu aos nossos pés. Adriana ficou chateada de não mostrar sua botas chic's.
Biblioteca Pública de Nova Iorque, inaugurada em  1895 neste prédio suntuoso que tem mais de 3000 funcionários
Pense num frio que estava aí. Coloquei uma faixa no nariz porque ele já estava se quebrando, tinha virado uma pedra de gelo.
Flatiron Building, um dos primeiros arranha-céus de Nova Iorque, inaugurado em 1902 com 22 andares.
Quando eu e Adriana acabamos de tirar essa foto houve uma batida de carros atrás da gente, confesso que foi mais interessante ver a briga dos americanos discutindo em inglês do que contemplar a plástica do Flatiron... coisa de matuto mesmo.
Carnegie Hall, prédio construído em 1890 que fica na sétima avenida. A casa de espetáculo mais famosa dos EUA.
Passamos a noite em frente e tinha uma fila enorme para entrar. Um conterrâneo soltou a pérola: "eita, parece que vai rolar um forró aí hoje"... Era a orquestra Filarmônica de Nova Iorque.
Edifício Dakota, bela construção de 1884, famosa por ser o local onde morreu John Lennon.
Ficamos um tempo olhando para o prédio tentando imaginar a cena do assassinato. Tem cabimento isso? Parece que não tínhamos o que fazer...sei não viu...

FLORIPA - Ilha rica em praias, gastronomia e hospitalidade

A beira da Lagoa da Conceição, comemos uma deliciosa seqüência de camarão num restaurante onde a dona se chamava Conceição, mas não era a dona da lagoa.
Eu e Adriana na Praia de Jurerê Internacional, que a pesar do nome, está dentro das 200 milhas náuticas brasileiras. Essa praia é simplesmente linda, mas não tem como tomar banho, pois a água é gelada. Um amigo meu tomou banho aí e quando foi fazer pipi, precisou de uma lupa e uma pinça.
Como eu e Adriana somos apaixonados por arquitetura, saímos fotografando casas lindas do bairro. E a inveja foi comendo no centro.
Meu 'olho de fotógrafo' está demais, olha que casa linda, mas veja também esse 'caboco' segurando essa betoneira com deu um 'efeito' especial na foto.
Mais arquitetura. Não tô falando desses fios entre os postes né?
Essa aí é na beira da praia, dá pra fazer um veraneio até 'marromenos' né não?
Mercado Público Municipal, visita imperdível em Floripa, apesar de não ser muito a “praia” de Adriana. Mas eu disse pra ela que imaginasse que era um Shopping Center, assim deu pra passar pelo menos 20 minutos lá, depois ela não quis mais brincar de faz de conta.
Nesse Box 32 o burburinho é grande, tem a maior densidade de funcionários por m2, e come-se lá uma ostra gigante no bafo sensacional. Essa ‘véia’ aí do meu lado esquerdo com o dedo em riste, tava reclamando que o dono do bar não queria servir uma dose de cachaça pra ela, coitada da ‘pobe’ tava abrindo o apetite para o café da manhã, que certamente seria a garrafa toda.
Eu e Adriana no Ostradamus, um dos melhores restaurantes da ilha. A gula foi grande, mas mereceu o pecado. Prestem atenção a bolsa laranja de Adriana sobre a mesa, só assim posso pleitear um patrocínio da S Design Acessórios, pois eu quis negociar a bolsa como parte do pagamento da conta, mas Adriana não aceitou.
Ostra no bafo, essa é a minha preferida. Só fico pensando na higiene da boca de quem soprou o bafo... mas coloco bastante limão pra neutralizar.
Ostra gratinada. Deliciosa. Essa Adriana arriscou, colocou na boca, fez uma cara de quem tava comendo um pedaço de sabão de côco e parou por aí para esperar o camarão que estava por vir.
Camarão na telha, simplesmente ‘felomenal’ como diria Silas Simplesmente, mas realmente tínhamos comido muito durante todo o dia, aí desperdiçamos esses dois tomates-cerejas e as folhinhas verdes, um absurdo!

Sampa é sempre um ótimo destino.

Eu e Adriana estivemos em São Paulo para visitar a CasaCor na sua 25ª. edição e também a 20ª. Mostra Artefacto Haddock Lobo entre os dias 29/06 e 01/07/2011. Além das belas exposições de arquitetura e decoração, visitar São Paulo foi mais uma vez sinônimo de diversão, lazer e contato com a modernidade.
Visitamos as duas Mostras, assistimos duas peças de teatro, voltamos a maravilhosa Padaria Bella Paulista, conhecemos outra excelente padaria, a Xodó Paulista, fomos ao mercado público comer sanduiche de mortadela, caminhamos pela Avenida Paulista visitando alguns prédios como Conjunto Nacional, Fnac e Masp, passeamos pelos shoppings Frei Caneca e Santa Cruz, e o mais inusitado, passamos no meio de uma passeata de jovens na Avenida Paulista cujo evento era denominado “Marcha da Maconha”, essa já valeu a ida pra Sampa. Foi uma onda!
Padaria Bella Paulista, na esquina da Rua Haddock Lobo com a Rua Luis Coelho, muito próximo a Avenida Paulista. É fantástica. Serve café, almoço e jantar. Não tem portas, é aberta 24h por dia, 365 dias no ano, ou seja, NUNCA fecha. Não é barato, mas todos os pratos e sanduiches são MUITO bem servidos.  Só tem uma coisa ruim, decidir no imenso cardápio o que comer. Sempre exagero e saio passando mal. Mamãe sempre disse que tenho os olhos maiores que a barriga. Ela tem razão.
Esse aí foi um dos meus pedidos, Omelete. O bicho tava delicioso e tive que abrir a braguilha pra comê-lo inteiro.
Eis aí o endereço da Padaria Xodó Paulista que fomos pela primeira vez. Foi muito bom o café da manhã, indico.
O café da manhã na Xodó Paulista é tipo self-service no peso, com várias opções, mas nesse dia eu estava bem light, comi somente esses três pães. Nessa refeição gastamos a metade do valor da Bella Paulista.
Jantamos nesse restaurante do Shopping Frei Caneca. Eu e Adriana sofremos bullying por sermos heterossexuais nesse shopping. Assistimos uma comédia stand-up do Clube da Comédia que foi muito massa, indico.
Esse sanduíche de mortadela do Mercado Municipal é simplesmente imperdível, mas como sou uma pessoa que cuido muito da alimentação para não engordar, sempre tomo meu guaraná zero.
A parte difícil dessa sanduíche é enfiá-lo na boca, mas o sacrifício foi feito. Ô bicho bom da molesta!
No Conjunto Nacional da Avenida Paulista, encontramos uma exposição de carros antigos. Essa aí foi a primeira e única limusine fabricada em série no Brasil, a Itamaraty Executivo 1967, serviu a presidência da república desde Castelo Branco até Fernando Collor, se esse carro falasse seria uma bomba atômica.
Ainda dentro do Conjunto Nacional, vimos essa escultura bem interessante. O duro foi que não conseguimos explicar para Amanda porque a mãe dela diminuiu de tamanho.

AGORA MOSTRAREI AS TENDÊNCIAS VISTAS EM SAMPA A RESPEITO DE ARQUITETURA E DECORAÇÃO. RAPAZ ESSE BLOG TÁ “UMA COISA” DE CULTURAL NÉ NÃO?

Acho que esse negócio de tinta para pintar paredes vai se acabar. Adriana ficou com calo nas mãos de tanto passar nas paredes para sentir a textura dos revestimentos. Ei, são bonitos viu, e é uma “tendência” (com esse palavreado to me lembrando de Sheila falando em moda).
Outra ‘tendência” (me sinto meio gay escrevendo isso) são as tv’s de LED e LCD dentro das portas dos armários.
Outra “tendência” (minha munheca tá até dando umas caídas cada vez que escrevo essa palavra) são as cores preto e branco em todo o ambiente.
Outra “tendência” (agora deu vontade de cruzar as pernas, to ficando preocupado) são os mármores translúcidos.
Outra “tendência” (Será que se eu colocasse um brinco ia ficar muito feio?) são as diversas peças em madeira bruta. Essa mesa de centro “harmonizou” (vixe, minha voz até afinou agora quando pronunciei essa palavra também) muito bem com o vidro.
Outra peça em madeira bruta, uma mesa de escritório.
Outra peça de madeira bruta, uma banheira de hidromassagem.
Outra peça em madeira bruta, mais uma mesa de escritório.
Outra “tendência” (hummm... senti vontade de tatuar uma estrelinha no pescoço) são as Paredes Verdes como esta aí no fundo.
Outra Parede Verde.
Outra “tendência” (agora chega, deu uma coceirinha no boga, aí já é D+, não escrevo mais essa palavra boiolau) são as cozinhas gourmet, vejam que essa tem até um sofá. O “conceito” (humm, com essa também senti uma cor Pink rondando minha vista, será a última vez) é que o anfitrião cozinhe para seus convidados no mesmo ambiente em que o papo rola. Acho arretado isso.
Achei massa esse quarto. O projetor no teto projetando na tela de vidro e as duas cadeiras sobre o piso de madeira bruta com iluminação indireta ficaram “ducaralho”. (com essa palavra, acho que agora voltei a minha macheza natural).
Massa essa sala para reuniões de bate papo. Vejam a lareira ao centro com o fogo, apropriadíssimo para Caicó e Mossoró, por exemplo no mês de janeiro.
Adriana no estande da Deca se atualizando na profissão, e eu também na minha nova profissão fotógrafo.
Essa bacia sanitária no estande da deca me chamou atenção. Vejam que do lado tem um painel de controle com vários botões, nele você controla vários tipos de jatos limpadores de bogas. Tem jato forte, fraco, quente, frio, fixo e móvel, o cara sai com o anel bem polidinho.

AGORA O REGISTRO CASUAL DA “MARCHA DA MACONHA”

Passei um tempo para entender o que essa galera queria. Não tenho uma opinião sobre o assunto, mas vi muita coisa engraçada nesse evento, cada figura!!!
Será que esse cara tem algo a ver com o tema?
Será que essa menina tem algo a ver com o cara anterior?
Esse cartaz da “Maconha Medicinal” e o outro “Cannabis Não é Maconha é Uma Planta Sagrada e Versátil” achei o máximo, é mais ou menos como o católico que fica embriagado na sexta-feira santa com vinho. Aí pode.
Parece que estava tendo uma aula de pintura pra galera.
Rolou pintura corporal também.
Que bonitinha essa folhinha né? E se for seca e enroladinha num papel nem se fala.
Tinha uma galera exagerando e levou uma chave-de-roda da polícia.
Vi essa menina tão lindinha na Marcha da Maconha, e pensei que Deus ajude minha filha a não gostar de mega-fone.
abcs